terça-feira, junho 20, 2006

La Buena Vida: El Consumismo Se Quedó En Los ‘90


Cada vez en mayor número, los norteamericanos están redescubriendo que el verdadero significado de la vida no proviene de las cosas que pueden comprar, sino de aquellas que pueden sentir.
Vivir la buena vida es un tema que ha sido cubierto a menudo en las historias de YES! desde el primer número de la revista, por la sencilla razón de que esta cuestión es central para la cultura humana.
En el primer libro que escribí con David Suzuki, en 1999, teníamos un capítulo llamado "Placeres Complejos" con el que intentamos analizar qué es lo que los humanos deseamos realmente. Hoy en día existen muchos más estudios, encuestas y sondeos que intentan responder a esta urgente pregunta. Lo que han descubierto ha sido un poco sorprendente; y es que ha sido repetidamente demostrado que una vez que las necesidades humanas básicas de la vivienda y la alimentación han sido satisfechas, la gente no se vuelve mucho más feliz por mayores cantidades de bienes materiales, no importa lo grande que sean. De hecho, los aldeanos decentemente alimentados de la India o los obreros de los Estados Unidos están a menudo tan felices con sus vidas como lo están las damas de sociedad y los prósperos hombres de negocios.
Lo que hace infeliz a la gente es más fácil de cuantificar: sentirse demasiado aislado, menospreciado, inseguro (material y socialmente), o sin amor. Pero las personas también son miserables si tienen que intentar funcionar en una sociedad que no es igualitaria, que no tiene sentido, y sobre la cual no tienen ninguna influencia.
Lo que alimenta a la gente es el amor y la intimidad que encuentran dentro de una familia; la estabilidad existente dentro de una sociedad en donde la brecha entre el rico y el pobre, o entre las clases de estatus alto y bajo, no es extrema; y cuando perdura un sentimiento de utilidad y valor dentro de ambos, la familia y la sociedad. No conseguimos estas cosas comprando cosas, sino más bien al participar con los otros, al ayudar a los otros, e incluso (resulta difícil decirlo) al dar al otro. Como lo ha explicado a menudo Bill McKibben, cuando ayudas a alguien, extendiéndote hacia afuera, el placer es mayormente tuyo. Esto resulta ser cierto porque, en realidad, así estamos hechos.
La razón por la cual David y yo llamamos al capítulo "Placeres Complejos", es porque los seres inmaduros, como los bebés, son felices con placeres sencillos: una botella o un pañal seco. Pero los seres maduros necesitan bastante más. Muchos colaboradores de YES!, entre ellas una muy conocida campeona de la vida sencilla, Vicki Robin, han notado que la mayoría de los mamíferos jóvenes, por ejemplo, necesitan enormes cantidades de comida y abrigo, mientras que más tarde en sus vidas no necesitan tanto. Los seres maduros no sólo requieren menos, sino que también pueden producir algo nuevo de sí mismos -- frutos, hijos, creaciones -- que genera un futuro positivo para su grupo entero. Mientras crecemos, aprendemos a compartir, a dar, incluso a sacrificarnos; encontramos placer en la comunidad y también en la creación de ideas, lo cual es muy diferente de la "felicidad" lograda al comer, dormir o consumir cualquier bien material.
La sociedad de consumo que hemos desarrollado tiene que mantener a sus miembros en un estado de infancia perpetua; si los consumidores alguna vez llegan a estar satisfechos con sus vidas materiales, dejarán de jugar el juego de expandir el deseo insaciable que mantiene funcionando la economía eternamente. El hecho de que estemos rodeados por tanta cantidad de publicidad es, de una manera perversa, un signo positivo. Significa que para estimular el deseo humano material, el cual se va desvaneciendo de manera natural a medida que maduramos, se deben realizar esfuerzos desesperados (y muy caros). En este contexto, no es sorprendente que mientras el modelo de los placeres simples ha proliferado, también lo ha hecho el modelo de placeres complejos. De hecho, durante los últimos 10 años, miles de movimientos que involucran a millones de personas trabajando por un futuro verdaderamente positivo han brotado espontáneamente alrededor del mundo.
YES! se ha consagrado a documentar estos ejemplos positivos; en el segundo libro que David Suzuki y yo escribimos, Good News for a Change, nos ingeniamos para aislar lo que significa la sustentabilidad real, y cómo reconocerla. Hay cinco criterios que se repiten, independientemente y a través del tiempo y del espacio, por todo el mundo. Estos son: imitar a la naturaleza; usar una organización democrática; permanecer humilde; continuar siendo flexible; y fijarse metas realmente altas. Cuando estos criterios están presentes, sabes que estás en el bueno camino.
©2004-06 YES! is published by the Positive Futures Network,

terça-feira, junho 13, 2006

Sistema de Detecção de Incêndios

Investimento de 600 mil euros vai ser testado este ano em Portugal, mas já há interesse de vários países na sua aquisição.
Um sistema pioneiro desenvolvido por investigadores portugueses, que permite detectar incêndios florestais à distância através de análises químicas da atmosfera, vai ser apresentado este mês, em Santarém e já está a ser cobiçado por vários países.

De acordo com João Matos, um dos promotores do projecto, que integra a empresa NGNS - Ingenious Solutions, esta "tecnologia inovadora" utiliza um espectrómetro óptico para fazer a análise química da atmosfera e detecta se existe algum fogo num raio de 15 km.

João Matos explicou que o sistema Forest Fire Finder é composto por peças que são colocadas no alto de torres de observação (como as da Direcção-Geral dos Recursos Florestais), ou de comunicação (como as antenas de telemóveis) e que fazem uma observação a 360 graus do horizonte, enquanto analisam quimicamente a atmosfera.

"Quando detectam fumo orgânico (o que resulta da queima das árvores) lançam um alerta e o próprio sistema calcula a distância a que se encontra o fogo, enviando a informação para os centros onde está o controlo, através de um programa da Internet", explicou.

De acordo com o cientista, a análise química é rigorosa ao ponto de distinguir se se trata de fumo orgânico ou fumo libertado pelas fábricas, por exemplo, sendo que neste caso não é lançado qualquer alerta.Segundo o responsável, as câmaras de vídeo-vigilância actualmente utilizadas pela Protecção Civil não permitem avaliar a "diferença entre uma nuvem de fumo orgânico, fumo industrial ou uma nuvem normal".

Apesar de não conseguir detectar a dimensão do fogo, o Forest Fire Finder envia as imagens a quem está no controlo, que consegue desse modo perceber o tamanho do incêndio e calcular os meios necessários para o combater. 20 milhões de eurospara cobrir todo o paísAtravés desta tecnologia é ainda possível acompanhar por vídeo tudo o que se está a passar, acrescenta o especialista, sublinhando que "a imagem tem uma resolução tão grande que quem está no controlo consegue perceber se o fumo é de uma simples sardinhada".

João Matos salientou ainda o carácter autónomo do sistema, que na ausência de energia eléctrica funciona com energia solar.Totalmente desenvolvido por portugueses, esta tecnologia custou cerca de 600 mil euros a ser desenvolvida, tendo para isso contado com investidores particulares e empresas privadas.

Para abarcar o país inteiro, seriam necessários cerca de 300 aparelhos, o que custaria 20 milhões de euros, disse, salientando tratar-se de um "investimento bastante baixo, comparativamente com o que se gasta anualmente em detecção".

Os responsáveis pelo projecto não sabem ainda se o conseguirão vender, mas asseguram já ter interessados em vários países. "Temos bastantes interessados em Espanha, mas entendemos que devíamos investir primeiro em Portugal e só então avançar para fora", explicou João Matos. Em Fevereiro deste ano, apresentaram o projecto numa feira em Madrid, onde surgiram empresas interessadas, de quase todas as regiões espanholas, bem como de outros países, como Alemanha, França, Grécia, Turquia, Chile e Austrália.

O Forest Fire Finder vai arrancar este ano em várias zonas do país com dez sistemas em testes de demonstração, os três primeiros já no mês de Julho. O objectivo é poderem ser vendidos a partir de Dezembro. Lusa

Maior Central de Energia Solar do Mundo em Portugal

Um alerta do Graza que fica aqui mencionado. Claro que é uma boa notícia!

A General Electric vai implementar o seu projecto de energia solar em Portugal, tendo escolhido a zona de Serpa para instalar aquela que irá ser a maior central fotovoltaica do mundo e que representará um investimento na ordem dos 60 milhões de euros. Conforme noticiou o Diário Digital, o projecto que será implementado num terreno de 60 hectares resulta da iniciativa de duas empresas norte-americanas e de uma portuguesa. A construção da central arranca já no próximo mês, prevendo-se que esteja a funcionar em pleno em Janeiro de 2007, revelaram a GE Energy Financial Services, a PowerLight Corporation e a Catavento Lda. A nova unidade de produção contará com uma potência de 11 megawatts e 52 mil módulos fotovoltaicos e irá permitir fornecer electricidade a oito mil lares portugueses, permitindo poupar mais de 30 mil toneladas anuais de emissões de gases com efeito de estufa, quando comparada com uma produção equivalente a partir de combustíveis de fósseis.

quinta-feira, junho 01, 2006

Movimentos sociais e partidos políticos promovem ato em defesa da vida e contra a violência

Movimentos sociais, partidos políticos e entidades de Direitos Humanos realizam um ato político em defesa da vida e contra a violência, nesta segunda-feira (29), no Largo de São Francisco, no centro da capital paulista.

O objetivo é denunciar o caos social que há tempos se manifesta no Brasil e que ocasionou várias mortes em São Paulo no mês de maio. Segundo organizadores do evento, a violência é conseqüência de um quadro de desigualdade social profunda e da atual política econômica vigente, que impede, entre outros direitos básicos, o acesso ao emprego.

Segundo a economista Roberta Traspadini, doutoranda da Universidade Autônoma do México (Unam), a miséria extrema atinge vastas parcelas da população mundial, e deixa poucas opções de sobrevivência para bilhões de pessoas. “Temos no mundo hoje aproximadamente 2 bilhões de trabalhadores, dos quais um bilhão não conseguem sequer repor suas próprias energias, ou seja, sobreviver.

Essas pessoas têm que encontrar outros mecanismos para garantir a sua sobrevivência, entendidos como outros o que você quiser: desde a venda do corpo até a venda de outras coisas, jornada tripla de trabalho. E além disso, temos 200 milhões de desempregados.

Pessoas que estão fora do exército industrial de reserva. Por isso, já temos a forma de ler como nós próximos anos, vamos estar totalmente subordinados à ótica do capital.Participam do ato os movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), e o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), entre outros. E também o advogado e ativista dos direitos humanos, Hélio Bicudo, o professor de Direito da Universidade de São Paulo (USP), Fábio Konder Comparato, e outros ativistas.

Ler mais em: http://www.noticiasdoplanalto.net/index.php?option=com_content&task=view&id=1263&Itemid=43

Piqueteiros na Argentina são exemplos de superação da crise

Em 2002, uma grave crise socioeconômica deixou 21% da população economicamente ativa da Argentina sem emprego, e mais de 50% do país em condição de miséria.
Durante o agravamento deste período, movimentos organizados de desempregados como o dos piqueteiros, resistiram à crise propondo novas formas de luta e organização dos trabalhadores.

Eles ganharam força e tiveram papel fundamental na construção da participação popular no país. Segundo o professor de filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Marildo Menegat, movimentos como o dos piqueteiros são importantes formas de sociabilização, organização política e econômica.

“Dada a atual configuração de crise generalizada da civilização burguesa, temos que produzir novos instrumentos de superação dela. E movimentos como o MTD [Movimento dos Trabalhadores Desempregados] da Argentina e do MST [Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra] no Brasil apontam para esses novos instrumentos.”

Após milhares de protestos no país, os índices da Argentina melhoraram. Segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censo da Argentina (Indec), atualmente cerca de 30% da população argentina encontra-se na miséria, o que representa um recuo da pobreza de mais de 20%. De São Paulo, da Agência Notícias do Planalto, Clara Meireles.